Enquanto Posso Falar
Por Ricardo Nogueira
Nesta terça-feira, 1º de abril, é celebrado o Dia da Mentira, uma data marcada por pegadinhas, boatos e histórias inventadas. Mas, para muitos brasileiros, a data também lembra um personagem da política nacional que tem uma relação polêmica com a verdade: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao longo de sua trajetória política, Lula acumulou declarações controversas, promessas não cumpridas e episódios que geraram debates sobre sua credibilidade. Desde o mensalão até o petrolão, passando por suas falas sobre a economia e o combate à corrupção, o presidente já foi acusado diversas vezes de distorcer a realidade para favorecer sua narrativa.
Em sua campanha de 2022, por exemplo, Lula garantiu que não haveria aumento de impostos e que os preços dos alimentos cairiam drasticamente. No entanto, a carga tributária cresceu, e o brasileiro segue sentindo no bolso o peso da inflação. Além disso, promessas como “picanha e cerveja na mesa do povo” continuam sendo apenas um sonho distante para grande parte da população.
A relação do presidente com a verdade também é questionada quando se observa sua postura diante de investigações e condenações. Lula passou 580 dias preso por corrupção e lavagem de dinheiro, teve suas condenações anuladas por questões processuais, mas insiste em se dizer inocente, mesmo sem ter sido absolvido.
Diante desse histórico, não é surpresa que, para muitos brasileiros, o Dia da Mentira também seja lembrado como o “Dia do Lula”. Afinal, se tem algo que nunca faltou na política brasileira, são narrativas criadas para enganar o povo.