As eleições de 2026 se aproximam e, em Catalão, o cenário começa a se desenhar com pelo menos três pré-candidatos dispostos a disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás. São eles: o deputado estadual Gustavo Sebba, já no seu terceiro mandato; o também deputado Jamil Calife, ainda no seu primeiro; e o agropecuarista Renato Ribeiro, figura controversa que promete movimentar o tabuleiro eleitoral de Catalão. A pergunta que fica no ar é direta: em quem você confia? Quem realmente merece seu voto, sua esperança, sua representatividade? Gustavo Sebba já mostrou a que veio. Em seu terceiro mandato, acumula trabalho prestado em diversas áreas, mantém uma postura de humildade rara na política e segue sendo reconhecido como uma voz respeitada na Assembleia. É um nome que não precisou se reinventar para conquistar apoio: deixou que sua atuação falasse por si. Mesmo diante de um ambiente político volátil, mantém coerência, presença e diálogo com a população. Do outro lado, temos Jamil Calife. Chegou ao poder com um discurso promissor, mas decepcionou. No primeiro mandato, pouco ou nada deixou de legado para Catalão. A base que o elegeu cobra ações, mas recebe silêncio. Sem articulação, sem protagonismo, seu nome hoje parece mais uma sombra do que um projeto. Enfraquecido, corre risco de ser apenas figurante em um cenário que exige firmeza, clareza e resultado. E então surge Renato Ribeiro. Empresário do agro, foi uma promessa — foi. Por um momento, muitos acreditaram que ele representaria a ruptura com as velhas práticas, que viria para renovar a política local. Mas bastou o tempo passar para a máscara cair. Hoje, tenta se aninhar politicamente ao lado de Adib Elias, ex-prefeito que Renato tanto combateu, denunciando justamente os métodos arcaicos e ultrapassados que agora, ironicamente, busca para si. Para muitos, uma traição política antes mesmo de sentar em qualquer cadeira de poder. Como confiar em quem se dobra tão rápido? E aí, Catalão? Em quem você confia para te representar na Assembleia?O momento é de reflexão, de análise fria, mas também de memória. Política se faz com atitude, trabalho e fidelidade ao eleitor — não com discurso bonito ou alianças convenientes. Queremos saber: qual desses nomes tem sua confiança? Quem, de fato, tem o que é preciso para defender Catalão com firmeza, verdade e serviço prestado?
Prefeito de Goiandira Tenta Silenciar Imprensa: Um Atentado à Liberdade e ao Dinheiro Público
A recente tentativa do prefeito de Goiandira, Alisson Peixoto, de silenciar o jornalista Ricardo Nogueira é mais um capítulo vergonhoso de uma gestão marcada por escândalos e desrespeito ao dinheiro público. Em uma manobra desesperada para encobrir os problemas de sua administração, que incluem a prisão de um servidor público suspeito de desviar mais de 500 mil reais e um crime cibernético de grande proporção, Alisson recorreu ao presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, pedindo intervenção direta sobre a liberdade de imprensa. O objetivo? Impedir que a verdade sobre os descalabros de sua gestão fosse revelada. Alisson, que já enfrenta denúncias graves como o abandono do canil municipal e uma série de falhas na administração pública, tentou dar um golpe contra a imprensa, uma das últimas barreiras de resistência contra as práticas irresponsáveis de seu governo. O prefeito, em sua busca por um silêncio cúmplice, almejava usar o poder político para coagir a liberdade de expressão e evitar que os cidadãos tomassem conhecimento da realidade de sua administração. Para completar o cenário desastroso de sua gestão, Alisson se aliou a um cidadão que, em uma transmissão AO VIVO, afirmou, de maneira escancarada, que é necessário “falar bem do prefeito” para conseguir um “contratinho” da prefeitura. Essa declaração é mais uma prova de que o governo de Alisson Peixoto está imerso em práticas de clientelismo e troca de favores, prejudicando a transparência e a justiça na administração pública. Ao associar-se a esse tipo de comportamento, Alisson confirma o que muitos já desconfiavam: sua gestão é pautada em interesses pessoais e benefícios para aliados, em detrimento do povo de Goiandira. Felizmente, a tentativa de Alisson de calar os críticos foi frustrada. Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa, demonstrou, com coragem, que o pedido do prefeito era não só inconsistente, mas também absolutamente sem cabimento. “Não há qualquer fundamento para cercear o trabalho da imprensa séria”, afirmou Peixoto, destacando a importância de um jornalismo livre e independente, especialmente quando se trata de questões públicas que envolvem recursos do povo. Este episódio expõe um problema alarmante que vem crescendo no cenário político: a tentativa de instaurar uma “lei da mordaça”, que visa calar a imprensa e proteger governos e gestores de críticas legítimas. Em um país democrático, é inadmissível que autoridades eleitas pelo povo tentem manipular ou censurar a imprensa para esconder suas falhas. O dinheiro público é sagrado e precisa ser tratado com o máximo de respeito, transparência e responsabilidade. Não se trata apenas de uma questão de ética; é um dever moral e legal de quem ocupa um cargo público. A gestão de Alisson Peixoto já está marcada por escândalos financeiros, abandono de responsabilidades básicas e uma aliança com práticas imorais como o favorecimento a quem se dispõe a elogiar publicamente sua administração. Pedir para calar o jornalista que denuncia esses atos é, no mínimo, um reflexo de um governo fracassado e sem compromisso com a verdade. A única maneira de construir um governo sério, responsável e transparente é, de fato, assumir as falhas, corrigir os erros e respeitar a imprensa, que exerce um papel vital na fiscalização da gestão pública. O povo de Goiandira merece mais. Merece um prefeito que, ao invés de tentar silenciar os críticos, preste contas de cada centavo do dinheiro público e busque fazer uma gestão ética, transparente e realmente voltada para o bem da comunidade. Até lá, a imprensa séria continuará sendo a voz daqueles que se opõem ao abuso do poder e à impunidade. E, por mais que tentem calar essa voz, ela seguirá firme, como deve ser, em nome da verdade e da justiça.
Morre Papa Francisco, o pontífice que desafiou tradições e abraçou os marginalizados
O Vaticano amanheceu em silêncio neste 21 de abril de 2025, após o anúncio da morte do Papa Francisco, aos 88 anos. Líder da Igreja Católica desde 2013, o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história será lembrado não apenas por romper protocolos e sacudir estruturas centenárias, mas por colocar no centro de seu pontificado aqueles que sempre estiveram à margem: os pobres, os imigrantes, os gays, as prostitutas — e até mesmo os amantes do futebol e os animais. Francisco foi o papa dos questionamentos. Em tempos de polarização, sua voz surgia como um sopro de humanidade, ainda que para muitos fosse incômoda. Não teve medo de dizer que “se uma pessoa gay busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”. Ousou falar sobre prostituição com empatia, considerando as mulheres nessa situação como “vítimas de um sistema que mata a dignidade”. Ao longo de sua trajetória, acumulou críticas e elogios. Enfrentou de frente os escândalos de abusos sexuais na Igreja, pediu perdão em nome da instituição e buscou reformas, ainda que tímidas para alguns e revolucionárias para outros. Combateu a hipocrisia interna e chamou atenção para o clericalismo, que ele chamava de “o pior dos males da Igreja”. Francisco era espontâneo, às vezes até impulsivo, mas sempre humano. Amava o futebol — seu time do coração, o San Lorenzo, era lembrado com carinho em declarações públicas. Falava de política, de economia, de meio ambiente. Alertou sobre os perigos do capitalismo selvagem, condenou a indiferença global diante da crise migratória e promoveu o cuidado com a “Casa Comum”, encíclica que virou referência mundial no combate à crise climática. E não apenas os humanos foram alvo de sua atenção. Francisco amava os animais. Inspirado em São Francisco de Assis — de quem herdou o nome papal —, defendia a dignidade da vida animal e falava sobre a importância de tratá-los com amor, respeito e responsabilidade. “As criaturas de Deus não são descartáveis”, dizia. Seu carinho pelos animais se tornou também um símbolo de seu olhar universal sobre a criação. Chamado por muitos de “o papa das periferias”, Jorge Mario Bergoglio foi também o papa da resiliência. Nunca deixou de ser o padre que andava de ônibus pelas ruas de Buenos Aires, mesmo vestindo o branco do Vaticano. Nunca deixou de escutar os que não tinham voz — e foi justamente por isso que sua voz ecoou pelo mundo. Sua morte marca o fim de um ciclo que, para a Igreja Católica, será impossível ignorar. Francisco não foi apenas o líder de 1,3 bilhão de católicos. Foi um homem que tentou, com todas as limitações e contradições que um ser humano carrega, tornar a fé mais próxima da compaixão do que do dogma. Descanse, Francisco. O mundo, ao menos hoje, parece um pouco mais órfão.
Adib Elias declara apoio a Jamil, mas peso político já não é o mesmo
A mais recente declaração de apoio de Adib Elias a Jamil Calife evidencia um cenário curioso: mais de um ano antes das eleições, o deputado já demonstra sinais de enfraquecimento político. O que Jamil tem no momento são falácias — resquícios de uma política arcaica, de velhos coronéis que insistem em sobreviver no palanque do verbo, não da ação. Historicamente, o que se vê é apenas apoio verbal. Jamil não tem legado e tampouco um histórico de serviços prestados à população. Agora, tenta se promover por meio de mídia financiada com dinheiro público, na tentativa de construir a imagem de “melhor deputado”. Melhor em quê? Não apresentou projetos relevantes. Sorrisos e abraços distribuídos por aí não garantem mandato. A única proposta concreta veio com um custo surreal: 1 milhão e 800 mil reais apenas para o projeto da duplicação da rodovia entre Catalão e Bela Vista — cerca de 200 km. A obra? Segundo a mídia que ele mesmo banca, será entregue em “tempo recorde”. Se bobear, dizem que fica pronta em duas semanas. Mas o projeto levou dois anos. E a obra? Bom… quem viver, verá. Enquanto isso, seguem as falácias, a propaganda, e os “papagaios de pirata” repetindo o mantra: “esse é o melhor deputado”. Além disso, não podemos esquecer os milhões de reais que seu hospital recebeu de forma bastante graciosa do poder público — mas disso, ninguém fala. Ou melhor, ninguém pode falar. No fim das contas, a velha máxima ganha força: cada povo tem o governo que merece. É hora de abrir os olhos. Jamil recebe tapinhas nas costas, o povo sofre. Jamil promete, o dinheiro público cala. Traições, alianças estranhas, acordos de bastidores… tudo isso diz muito sobre o caráter de quem se vende como salvador. Vamos pensar, minha gente.
Bolsonaro à Frente em Pesquisa para 2026: Um Reflexo do Desgoverno Lula
Em um levantamento realizado pela Paraná Pesquisas entre os dias 16 e 19 de abril de 2025 e divulgado nesta terça-feira (22.abr.2025), Jair Bolsonaro (PL) aparece à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026. O estudo aponta que, caso Bolsonaro seja liberado para concorrer, ele venceria Lula tanto no primeiro quanto no segundo turno. Este cenário, que pode parecer surpreendente à primeira vista, não é mais do que um reflexo do fracasso da gestão do atual presidente. Lula, que subiu ao poder em 2023 prometendo recuperar o Brasil das garras da crise econômica e política deixadas pelo governo Bolsonaro, tem demonstrado um governo atolado em promessas não cumpridas, crise fiscal crescente e um populismo barato que não consegue responder às reais demandas da população. O Brasil, ainda tentando se reerguer após os anos de turbulência econômica e divisões políticas acentuadas, não encontra em Lula o líder que se apresenta como salvador da pátria. Ao contrário, o presidente tem se mostrado refém de soluções improvisadas, que buscam agradar a base eleitoral, mas falham em implementar mudanças estruturais necessárias para o país avançar. Programas sociais e promessas de auxílio se mostram como soluções paliativas, que não conseguem ir além da propaganda política e da manutenção de uma popularidade temporária. A população percebe a falta de um plano consistente, e os dados das pesquisas refletem esse descontentamento. Enquanto Lula se afasta cada vez mais das expectativas que foram depositadas em seu governo, Jair Bolsonaro, mesmo com seu histórico controverso, volta a ser uma figura central nas discussões políticas do país. A gestão petista, que deveria focar na recuperação da confiança econômica e social, tem falhado em entregar resultados efetivos. Em vez disso, busca apaziguar setores da sociedade com medidas de curto prazo que não resolvem os problemas estruturais do Brasil. Em 2026, a corrida presidencial pode ser marcada por uma reviravolta. O ex-presidente Bolsonaro, ainda inelegível devido a decisões do TSE, permanece como um adversário formidável. Se suas barreiras legais forem superadas, ele tem tudo para liderar uma disputa que, à primeira vista, parecia distante. A ausência de liderança de Lula e o fracasso de sua gestão transformam o cenário político em um campo fértil para o retorno do bolsonarismo. A pesquisa é um indicativo claro de que a população brasileira, cansada de promessas vazias e medidas populistas sem efeito real, pode estar disposta a dar uma nova chance a Bolsonaro, se ele tiver a oportunidade. Com o desgaste da imagem de Lula, o Brasil pode estar caminhando para uma nova polarização, com um velho nome novamente à frente das preferências eleitorais.
Prefeitura leva serviços essenciais a bairros de Catalão em nova edição do programa “Prefeitura nos Bairros”
Entre os dias 22 e 25 de abril, os moradores dos bairros Conquista, Cidade Jardim, Airton Senna e Laranjeiras, em Catalão, receberão uma série de serviços gratuitos através de mais uma edição do programa “Prefeitura nos Bairros”. A iniciativa, promovida pela gestão municipal, tem como objetivo aproximar a administração pública da população, oferecendo atendimentos em diversas áreas diretamente nas comunidades. A ação contará com uma grande mobilização das secretarias e órgãos municipais, levando à população serviços de saúde, assistência social, saneamento, infraestrutura, documentação, emprego, lazer, entre outros. O atendimento ao público será realizado nos dias 24 e 25 de abril (quarta e quinta-feira), das 8h às 17h, na Quadra do CDQC, localizada na Rua C-19, no Bairro Conquista. Serviços de saúde e cidadania Na área da saúde, os moradores terão acesso a consultas médicas clínicas, pediátricas, ginecológicas e odontológicas, além de vacinação, exames, atendimento psicológico e do CAPS, testes rápidos e preventivos. A Superintendência de Água e Esgoto (SAE) também marcará presença com visitas sociais, conserto de vazamentos, substituição de hidrômetros, emissão de segunda via de faturas e troca de tampas de esgoto. Para quem busca inserção no mercado de trabalho, haverá encaminhamento para vagas de emprego, elaboração de currículos e emissão de documentos como carteira de trabalho digital e segunda via do CPF. Serão disponibilizadas também certidões negativas e serviços de assistência jurídica. Apoio social e infraestrutura O programa oferecerá ainda atualização do Cadastro Único, orientações sobre o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia e isenção de IPTU. Equipes do CRAS e da Secretaria de Assistência Social estarão no local para esclarecimentos sobre benefícios sociais. Além disso, os bairros contemplados passarão por limpeza geral, manutenção urbana, reparos na iluminação pública e outros serviços de infraestrutura. O evento contará também com atendimento do Procon, Detran, Ouvidoria Municipal e da Vigilância Epidemiológica. Espaço recreativo e presença do prefeito Para as crianças, será montado um espaço infantil com brinquedos como pula-pula, além da distribuição gratuita de pipoca e algodão-doce. A Câmara Municipal de Catalão também estará presente para ouvir as demandas da comunidade. Um dos momentos mais aguardados será a visita do prefeito Velomar Rios, que estará no local no dia 24 de abril para dialogar com os moradores e acompanhar de perto o andamento da ação. A iniciativa reforça o compromisso da Prefeitura de Catalão em levar mais dignidade e qualidade de vida aos cidadãos, promovendo um governo acessível, próximo e participativo. Realização: Prefeitura de Catalão Imagem: SECOM
Catalão e a corrida por cadeiras na Assembleia Legislativa: Gustavo Sebba se consolida; Jamil é incerteza
Com as eleições de 2026 se aproximando, a disputa por espaços políticos no Sudeste de Goiás, especialmente em Catalão, começa a ganhar forma. O município, considerado o principal polo econômico e populacional da região, tende a influenciar diretamente o desempenho dos postulantes a cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Entre figuras consolidadas e outras cercadas de incertezas, o eleitorado começa a enxergar com mais nitidez quem de fato tem preparo e quem se apoia apenas em artifícios políticos. Na corrida pela Assembleia Legislativa, dois nomes têm sido mais comentados: Gustavo Sebba (PSDB) e Jamil Calife (PP). Mas o peso político e o preparo de ambos diferem consideravelmente. Gustavo Sebba desponta como o nome mais estruturado e respeitado da região. Deputado atuante, com base sólida e trajetória consolidada, Sebba alia bom desempenho parlamentar à capacidade de articulação política e ampla aceitação entre lideranças locais e estaduais. Com um histórico coerente e confiável, tem se mostrado um político com visão de futuro, pronto para voos maiores. Jamil Calife, por sua vez, levanta dúvidas quanto à sua capacidade real de liderança e entrega. Sem um legado de realizações consistentes, aposta no populismo raso e em alianças para tentar se manter competitivo. A dependência de apadrinhamentos e a falta de um serviço prestado concreto têm sido motivos de críticas veladas até mesmo dentro do seu próprio grupo político. O discurso fácil e a busca constante por respaldo em nomes tradicionais não têm sido suficientes para consolidar sua imagem como parlamentar de confiança. Outro personagem que poderia se projetar, mas que tem encolhido no cenário político, é Renato Ribeiro (PL). Após uma boa votação na eleição municipal de 2024, muitos acreditavam que ele se tornaria uma alternativa forte para 2026. No entanto, sua falta de posicionamento claro e sua postura dúbia diante de figuras que antes o criticavam, como o ex-prefeito Adib Elias, desgastaram sua imagem. Uma foto recente ao lado de Adib, amplamente compartilhada, foi recebida com desaprovação popular e classificada por muitos como “lamentável”. Para parte do eleitorado, essa aproximação soou como traição a um discurso que parecia ser de renovação, mas que se mostrou frágil diante do jogo político. Nos bastidores, há ainda especulações sobre nomes como Henrique César (Podemos), que busca consolidar espaço em cidades como Ouvidor, e Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa, que mira uma vaga na Câmara dos Deputados e tem se articulado na região com apoio indireto de figuras como Gustavo Sebba. Para a Câmara Federal, o nome de José Nelto (União Brasil) segue forte, com estrutura ampla e recall eleitoral considerável, principalmente em Catalão. Mas mesmo ele poderá enfrentar obstáculos caso Renato Ribeiro resolva disputar esse espaço, fragmentando parte do eleitorado mais conservador. O PT também começa a se movimentar, com o nome de Delúbio Soares sendo ventilado para a disputa federal. Ao lado dele, Maria Moura pode concorrer ou atuar como cabo eleitoral para fortalecer o quociente partidário. Outros nomes, como Ismael Alexandrino, seguem construindo presença regional com vistas à próxima eleição. Em meio a tantas articulações, Gustavo Sebba emerge como o nome mais preparado e confiável do Sudeste goiano, reunindo atributos que faltam em outros concorrentes: coerência, serviço prestado, articulação sólida e credibilidade. Em um cenário repleto de populismo, indecisões e alianças contraditórias, Sebba se consolida como o único que une experiência e renovação com reais chances de ampliar seu protagonismo político.
O Abraço da Vergonha: Renato Ribeiro e Adib Elias Selam a Hipocrisia em Foto que Insulta Catalão
Enquanto Posso FalarPor Ricardo Nogueira A política, dizia Ulisses Guimarães, deveria ser o território da ética. Mas em Catalão, virou mesmo terra de ninguém — ou pior, terra de gente sem pudor, sem memória e sem vergonha. Hoje, uma foto publicada nas redes sociais mostrou aquilo que ninguém esperava (ou talvez, pelo histórico, todo mundo já imaginava): Renato Ribeiro e Adib Elias juntos, sorrindo, em um abraço que fede a hipocrisia e oportunismo. Não, ainda não se uniram oficialmente. Ainda. Mas quando dois inimigos declarados, que protagonizaram uma das campanhas mais sujas e baixas da história recente de Catalão, posam juntos como velhos amigos, ou é teatro ou é trama. Talvez estejam apenas ensaiando os próximos passos num roteiro que, como sempre, exclui o povo. Ou talvez seja só mais um daqueles acordos silenciosos que antecedem os grandes estelionatos eleitorais. Renato Ribeiro, que usou o nome de Adib Elias como símbolo de tudo que há de podre na política, agora compartilha sorrisos. O mesmo Renato que bradava aos quatro ventos que Adib era irresponsável, mentiroso, moleque, virou parceiro de selfie? Em nome de quê? Da boa convivência? Da civilidade? Ou da velha política que ele tanto dizia combater? Ulisses Guimarães também dizia: “Político sem ética é um farsante armado contra a sociedade.” Pois é. A farsa está armada. A população que se dividiu, que brigou, que defendeu com unhas e dentes seus candidatos, agora observa, incrédula, o teatro do poder. Quem acreditou em renovação, hoje vê a máscara cair. Adib Elias, velho conhecido das jogadas obscuras, não surpreende ninguém. Está no seu habitat natural: o jogo de conveniências, a costura silenciosa, o poder pelo poder. Mas Renato? Esse decepciona. Mostrou que, no fundo, não era diferente. Só esperava a oportunidade certa para se lambuzar do mesmo prato. E ainda que hoje digam que foi “apenas uma foto”, em política nada é por acaso. Cada gesto comunica, cada imagem carrega um recado. E o recado foi claro: eles não estão nem aí para você. Estão cuidando dos próprios interesses — juntos ou separados, pouco importa. O povo, mais uma vez, foi deixado de lado. Preferimos perder com dignidade do que vencer abraçados com o que há de pior. A política em Catalão foi jogada numa vala comum por figuras como essas, que fazem do cinismo uma estratégia e da amnésia coletiva um trunfo. A história vai lembrar desse abraço. Não como gesto de paz, mas como símbolo de traição.
Lula e os rastros da corrupção: um levantamento dos escândalos que marcaram suas gestões
Enquanto Posso FalarPor Ricardo Nogueira Mesmo após retornar ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva carrega consigo um legado manchado por uma série de escândalos que abalaram a República e colocaram o Brasil nas manchetes internacionais pelos piores motivos. Apesar de seu discurso de combate à desigualdade e sua popularidade em setores da sociedade, os governos Lula (2003-2010) foram palco de esquemas bilionários de corrupção, conchavos políticos e desvios sistemáticos de recursos públicos. Mensalão – O marco da corrupção institucionalizadaO primeiro grande escândalo veio à tona em 2005: o Mensalão. Descobriu-se que parlamentares da base aliada recebiam propina em troca de apoio ao governo no Congresso. Operado por figuras como José Dirceu, Delúbio Soares e Marcos Valério, o esquema envolveu a compra sistemática de votos. O Supremo Tribunal Federal condenou diversos envolvidos, em um dos julgamentos mais emblemáticos da história do país. Petrolão – O maior escândalo da história do BrasilDurante os dois mandatos de Lula e aprofundado no governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, a Operação Lava Jato revelou o desvio de bilhões de reais da Petrobras para financiar partidos, campanhas eleitorais e enriquecer agentes públicos e empresários. O esquema, apelidado de “Petrolão”, mostrou a corrupção estrutural instalada no coração da maior estatal brasileira. Lula foi implicado diretamente por diversas delações premiadas. Escândalo dos Correios – O início do fim da inocência políticaEm 2005, o Brasil assistiu ao vídeo em que Maurício Marinho, dos Correios, recebia propina e mencionava o envolvimento de integrantes do PTB. A gravação, feita com câmera escondida, foi o estopim para a CPI dos Correios, que acabou desaguando nas investigações do Mensalão. BNDES – O caixa-preta nunca abertoDurante os governos petistas, o BNDES foi usado para beneficiar grandes empreiteiras e países aliados ideologicamente, como Cuba, Venezuela e Angola. Empréstimos bilionários foram concedidos sem transparência, gerando prejuízos que até hoje são difíceis de dimensionar. A “caixa-preta” do banco segue resistindo a tentativas de auditoria profunda. Triplex do Guarujá – Condenação e polêmica jurídicaLula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, reformado pela OAS em troca de favores na Petrobras. A pena chegou a 12 anos e o ex-presidente chegou a ser preso. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal anulou a condenação por entender que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha jurisdição sobre o caso, mas a decisão não reverteu os fatos nem absolveu o petista. Sítio de Atibaia – Outra reforma paga com propinaAssim como no caso do triplex, o sítio em Atibaia frequentado pela família Lula teve obras pagas por empreiteiras investigadas na Lava Jato, como Odebrecht e OAS. Mais uma vez, Lula foi condenado em primeira e segunda instância, mas a decisão também foi anulada pelo STF por questões processuais, e não por falta de provas. Refinaria de Pasadena – Negócio desastroso para o BrasilA compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, feita pela Petrobras em 2006, resultou em prejuízo bilionário. O contrato era lesivo e envolveu cláusulas absurdas, como a obrigação de comprar a outra metade da refinaria por valor superfaturado. A operação é considerada um dos maiores erros administrativos da estatal — ou, para muitos, mais uma operação suspeita com claros interesses escusos. Descondenação, não absolviçãoÉ importante frisar: Lula não foi absolvido nos processos da Lava Jato. As condenações foram anuladas por questões processuais, principalmente por decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou a Vara de Curitiba incompetente para julgar os casos. Isso não significa que as provas desapareceram — apenas que os processos retornaram à estaca zero, e a impunidade venceu mais uma vez. ⸻ ConclusãoAo relembrar esses episódios, fica evidente que a trajetória de Lula está longe de ser imaculada. Entre escândalos abafados, manobras jurídicas e decisões políticas do Judiciário, o Brasil continua sendo marcado por um sistema que pune pouco e protege os poderosos. Enquanto isso, a população ainda paga a conta da corrupção institucionalizada.
100 dias de Velomar Rios: entre o silêncio que protege e a inércia que compromete
Completados os primeiros 100 dias da gestão do prefeito Velomar Rios à frente da Prefeitura de Catalão, o que se vê até aqui é uma administração que ainda não encontrou seu rumo — e, pior, parece temer encontrá-lo. Uma gestão marcada mais por silêncios do que por ações, mais por hesitação do que por iniciativa. É o retrato de um governo acuado pelas heranças do passado e pela sombra do futuro. Velomar assumiu a Prefeitura com a promessa de mudança, mas até agora tem se limitado a administrar os escombros deixados pelo ex-prefeito — que, vale lembrar, pertence ao mesmo grupo político. Essa conexão impede o atual gestor de falar o que precisa ser dito e, consequentemente, de fazer o que precisa ser feito. A gestão vive sob o peso de uma contradição: precisa se diferenciar de um passado recente impopular, mas não pode atacá-lo diretamente. O resultado é a paralisia. Até aqui, nenhuma obra relevante foi anunciada. Nenhuma grande política pública foi posta de pé. Os vereadores, já impacientes, começam a vocalizar na tribuna o que se ouve nas ruas: os requerimentos não são respondidos, os pedidos são ignorados, e o governo parece surdo. A base política, antes confortável, começa a se incomodar com a apatia generalizada. A paciência, mesmo entre aliados, tem prazo. Na tentativa de recuperar a conexão com o povo, foi lançado o programa “Prefeitura nos Bairros” — uma iniciativa popular em sua essência, mas que ficou na promessa. Apenas uma edição foi realizada até agora, e já estamos entrando no quinto mês da gestão em uma cidade com mais de 150 bairros. O que era para ser um canal direto entre governo e comunidade virou peça de propaganda mal executada. Mais grave ainda é a situação da saúde. A Organização Social que administra a UPA, herdada da gestão anterior, vem sendo alvo de críticas duríssimas. O prefeito não a escolheu, mas parece não ter coragem de enfrentá-la. A população sofre, e a saúde pública de Catalão caminha para o colapso. Velomar, até aqui, tem apenas assistido. Há ainda a ameaça constante do retorno do ex-prefeito nas próximas eleições. Essa sombra política limita movimentos, inibe decisões e esvazia o poder de reação de Velomar. Governar olhando para trás e com medo de quem vem atrás é receita certa para o fracasso. O que se vê, portanto, é um governo que ainda não começou. Um governo que não empolga, que não entrega, que não se posiciona. Os primeiros 100 dias foram desperdiçados, e o tempo político começa, agora, a jogar contra. A população segue esperançosa, ainda oferece o benefício da dúvida, mas a paciência não é infinita. Se Velomar Rios quiser de fato ser prefeito e não apenas um interino disfarçado, precisará assumir o protagonismo, romper com o passado — mesmo que isso signifique romper com aliados — e governar para o povo, não para proteger acordos. A partir de agora, começa a contagem regressiva. E, se nada mudar, ela não será apenas simbólica. Será fatal.