Enquanto Posso FalarPor Ricardo Nogueira A política, dizia Ulisses Guimarães, deveria ser o território da ética. Mas em Catalão, virou mesmo terra de ninguém — ou pior, terra de gente sem pudor, sem memória e sem vergonha. Hoje, uma foto publicada nas redes sociais mostrou aquilo que ninguém esperava (ou talvez, pelo histórico, todo mundo já imaginava): Renato Ribeiro e Adib Elias juntos, sorrindo, em um abraço que fede a hipocrisia e oportunismo. Não, ainda não se uniram oficialmente. Ainda. Mas quando dois inimigos declarados, que protagonizaram uma das campanhas mais sujas e baixas da história recente de Catalão, posam juntos como velhos amigos, ou é teatro ou é trama. Talvez estejam apenas ensaiando os próximos passos num roteiro que, como sempre, exclui o povo. Ou talvez seja só mais um daqueles acordos silenciosos que antecedem os grandes estelionatos eleitorais. Renato Ribeiro, que usou o nome de Adib Elias como símbolo de tudo que há de podre na política, agora compartilha sorrisos. O mesmo Renato que bradava aos quatro ventos que Adib era irresponsável, mentiroso, moleque, virou parceiro de selfie? Em nome de quê? Da boa convivência? Da civilidade? Ou da velha política que ele tanto dizia combater? Ulisses Guimarães também dizia: “Político sem ética é um farsante armado contra a sociedade.” Pois é. A farsa está armada. A população que se dividiu, que brigou, que defendeu com unhas e dentes seus candidatos, agora observa, incrédula, o teatro do poder. Quem acreditou em renovação, hoje vê a máscara cair. Adib Elias, velho conhecido das jogadas obscuras, não surpreende ninguém. Está no seu habitat natural: o jogo de conveniências, a costura silenciosa, o poder pelo poder. Mas Renato? Esse decepciona. Mostrou que, no fundo, não era diferente. Só esperava a oportunidade certa para se lambuzar do mesmo prato. E ainda que hoje digam que foi “apenas uma foto”, em política nada é por acaso. Cada gesto comunica, cada imagem carrega um recado. E o recado foi claro: eles não estão nem aí para você. Estão cuidando dos próprios interesses — juntos ou separados, pouco importa. O povo, mais uma vez, foi deixado de lado. Preferimos perder com dignidade do que vencer abraçados com o que há de pior. A política em Catalão foi jogada numa vala comum por figuras como essas, que fazem do cinismo uma estratégia e da amnésia coletiva um trunfo. A história vai lembrar desse abraço. Não como gesto de paz, mas como símbolo de traição.
Lula e os rastros da corrupção: um levantamento dos escândalos que marcaram suas gestões
Enquanto Posso FalarPor Ricardo Nogueira Mesmo após retornar ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva carrega consigo um legado manchado por uma série de escândalos que abalaram a República e colocaram o Brasil nas manchetes internacionais pelos piores motivos. Apesar de seu discurso de combate à desigualdade e sua popularidade em setores da sociedade, os governos Lula (2003-2010) foram palco de esquemas bilionários de corrupção, conchavos políticos e desvios sistemáticos de recursos públicos. Mensalão – O marco da corrupção institucionalizadaO primeiro grande escândalo veio à tona em 2005: o Mensalão. Descobriu-se que parlamentares da base aliada recebiam propina em troca de apoio ao governo no Congresso. Operado por figuras como José Dirceu, Delúbio Soares e Marcos Valério, o esquema envolveu a compra sistemática de votos. O Supremo Tribunal Federal condenou diversos envolvidos, em um dos julgamentos mais emblemáticos da história do país. Petrolão – O maior escândalo da história do BrasilDurante os dois mandatos de Lula e aprofundado no governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, a Operação Lava Jato revelou o desvio de bilhões de reais da Petrobras para financiar partidos, campanhas eleitorais e enriquecer agentes públicos e empresários. O esquema, apelidado de “Petrolão”, mostrou a corrupção estrutural instalada no coração da maior estatal brasileira. Lula foi implicado diretamente por diversas delações premiadas. Escândalo dos Correios – O início do fim da inocência políticaEm 2005, o Brasil assistiu ao vídeo em que Maurício Marinho, dos Correios, recebia propina e mencionava o envolvimento de integrantes do PTB. A gravação, feita com câmera escondida, foi o estopim para a CPI dos Correios, que acabou desaguando nas investigações do Mensalão. BNDES – O caixa-preta nunca abertoDurante os governos petistas, o BNDES foi usado para beneficiar grandes empreiteiras e países aliados ideologicamente, como Cuba, Venezuela e Angola. Empréstimos bilionários foram concedidos sem transparência, gerando prejuízos que até hoje são difíceis de dimensionar. A “caixa-preta” do banco segue resistindo a tentativas de auditoria profunda. Triplex do Guarujá – Condenação e polêmica jurídicaLula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, reformado pela OAS em troca de favores na Petrobras. A pena chegou a 12 anos e o ex-presidente chegou a ser preso. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal anulou a condenação por entender que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha jurisdição sobre o caso, mas a decisão não reverteu os fatos nem absolveu o petista. Sítio de Atibaia – Outra reforma paga com propinaAssim como no caso do triplex, o sítio em Atibaia frequentado pela família Lula teve obras pagas por empreiteiras investigadas na Lava Jato, como Odebrecht e OAS. Mais uma vez, Lula foi condenado em primeira e segunda instância, mas a decisão também foi anulada pelo STF por questões processuais, e não por falta de provas. Refinaria de Pasadena – Negócio desastroso para o BrasilA compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, feita pela Petrobras em 2006, resultou em prejuízo bilionário. O contrato era lesivo e envolveu cláusulas absurdas, como a obrigação de comprar a outra metade da refinaria por valor superfaturado. A operação é considerada um dos maiores erros administrativos da estatal — ou, para muitos, mais uma operação suspeita com claros interesses escusos. Descondenação, não absolviçãoÉ importante frisar: Lula não foi absolvido nos processos da Lava Jato. As condenações foram anuladas por questões processuais, principalmente por decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou a Vara de Curitiba incompetente para julgar os casos. Isso não significa que as provas desapareceram — apenas que os processos retornaram à estaca zero, e a impunidade venceu mais uma vez. ⸻ ConclusãoAo relembrar esses episódios, fica evidente que a trajetória de Lula está longe de ser imaculada. Entre escândalos abafados, manobras jurídicas e decisões políticas do Judiciário, o Brasil continua sendo marcado por um sistema que pune pouco e protege os poderosos. Enquanto isso, a população ainda paga a conta da corrupção institucionalizada.
100 dias de Velomar Rios: entre o silêncio que protege e a inércia que compromete
Completados os primeiros 100 dias da gestão do prefeito Velomar Rios à frente da Prefeitura de Catalão, o que se vê até aqui é uma administração que ainda não encontrou seu rumo — e, pior, parece temer encontrá-lo. Uma gestão marcada mais por silêncios do que por ações, mais por hesitação do que por iniciativa. É o retrato de um governo acuado pelas heranças do passado e pela sombra do futuro. Velomar assumiu a Prefeitura com a promessa de mudança, mas até agora tem se limitado a administrar os escombros deixados pelo ex-prefeito — que, vale lembrar, pertence ao mesmo grupo político. Essa conexão impede o atual gestor de falar o que precisa ser dito e, consequentemente, de fazer o que precisa ser feito. A gestão vive sob o peso de uma contradição: precisa se diferenciar de um passado recente impopular, mas não pode atacá-lo diretamente. O resultado é a paralisia. Até aqui, nenhuma obra relevante foi anunciada. Nenhuma grande política pública foi posta de pé. Os vereadores, já impacientes, começam a vocalizar na tribuna o que se ouve nas ruas: os requerimentos não são respondidos, os pedidos são ignorados, e o governo parece surdo. A base política, antes confortável, começa a se incomodar com a apatia generalizada. A paciência, mesmo entre aliados, tem prazo. Na tentativa de recuperar a conexão com o povo, foi lançado o programa “Prefeitura nos Bairros” — uma iniciativa popular em sua essência, mas que ficou na promessa. Apenas uma edição foi realizada até agora, e já estamos entrando no quinto mês da gestão em uma cidade com mais de 150 bairros. O que era para ser um canal direto entre governo e comunidade virou peça de propaganda mal executada. Mais grave ainda é a situação da saúde. A Organização Social que administra a UPA, herdada da gestão anterior, vem sendo alvo de críticas duríssimas. O prefeito não a escolheu, mas parece não ter coragem de enfrentá-la. A população sofre, e a saúde pública de Catalão caminha para o colapso. Velomar, até aqui, tem apenas assistido. Há ainda a ameaça constante do retorno do ex-prefeito nas próximas eleições. Essa sombra política limita movimentos, inibe decisões e esvazia o poder de reação de Velomar. Governar olhando para trás e com medo de quem vem atrás é receita certa para o fracasso. O que se vê, portanto, é um governo que ainda não começou. Um governo que não empolga, que não entrega, que não se posiciona. Os primeiros 100 dias foram desperdiçados, e o tempo político começa, agora, a jogar contra. A população segue esperançosa, ainda oferece o benefício da dúvida, mas a paciência não é infinita. Se Velomar Rios quiser de fato ser prefeito e não apenas um interino disfarçado, precisará assumir o protagonismo, romper com o passado — mesmo que isso signifique romper com aliados — e governar para o povo, não para proteger acordos. A partir de agora, começa a contagem regressiva. E, se nada mudar, ela não será apenas simbólica. Será fatal.
Deputado Glauber vira espetáculo de birra e reforça o fiasco da esquerda no Congresso
O plenário da Câmara dos Deputados, mais uma vez, foi palco de cenas lamentáveis protagonizadas por quem deveria representar o povo com seriedade e compostura. Glauber Braga (PSOL-RJ), fiel ao roteiro de sempre, trocou argumentos por ataques vazios, transformando o debate público em mais um ato circense digno de memes — não de política. Em mais um episódio que flerta com a infantilidade, o deputado fez birra diante das câmeras, gritou, interrompeu colegas e demonstrou o que já não é novidade: despreparo, ego inflado e uma necessidade patológica de aparecer. Para ele, o embate político virou palco de performance teatral — pena que sem conteúdo. O comportamento descontrolado de Glauber, ao invés de causar impacto, causou vergonha alheia até mesmo entre aliados. Seus discursos, que tentam se vestir de resistência e combatividade, na prática se tornam caricaturas da própria esquerda brasileira: barulhenta, desconectada da realidade e cada vez menos levada a sério. Enquanto o país clama por soluções, Glauber opta por gritaria. Enquanto milhões esperam propostas concretas, ele prefere manchetes com seu nome em letras garrafais, nem que seja por mais um vexame público. É assim, com uma mistura de arrogância, populismo e despreparo, que Glauber Braga se consolida como um símbolo — não da esquerda pensante, mas da esquerda performática, que se contenta com aplausos de nicho e memes em rede social. Uma piada pronta, só que sem graça.
Deputado Janones: da pauta popular à chantagem vil — a queda moral de um oportunista travestido de defensor do povo
Enquanto Posso FalarPor Ricardo Nogueira O Brasil assiste, mais uma vez, a um espetáculo lamentável protagonizado por um político que fez fama explorando a dor alheia nas redes sociais. André Janones (Avante), deputado federal por Minas Gerais, agora figura no centro de uma gravíssima denúncia que mancha de vez o verniz de “defensor dos vulneráveis” que sempre tentou ostentar. A Justiça mineira concedeu medidas protetivas à prefeita de Ituiutaba, Leandra Guedes (Avante), ex-companheira de Janones, após constatar indícios de violência psicológica e social cometidas pelo parlamentar. A acusação é repulsiva: uso de imagens íntimas da prefeita — obtidas sem consentimento durante um relacionamento encerrado em 2018 — para chantagem e manipulação política. Sim, o mesmo Janones que se vende como progressista e paladino da justiça social estaria coagindo uma gestora municipal a demitir servidores de sua confiança. Um episódio grotesco exposto nos autos revela o envio de uma foto íntima da prefeita a um secretário municipal, em uma tentativa sórdida de forçá-la a exonerar um aliado. Esse tipo de conduta não é apenas antiética — é criminoso, covarde e misógino. A decisão, amparada na Lei Maria da Penha, determina que o deputado mantenha distância de pelo menos 300 metros de Leandra e proíbe qualquer tipo de contato. A Justiça ainda autorizou prisão em flagrante em caso de descumprimento. É o mínimo diante do que se delineia como um caso claro de chantagem emocional e abuso de poder. Janones, que emergiu como fenômeno digital e usou causas populares para ascender politicamente, revela agora sua verdadeira face: um manipulador moralmente falido, disposto a tudo para manter influência e controle. Um luxo moral, sim — mas daqueles que só a decadência da política brasileira poderia produzir. A esquerda, que muitas vezes o acolheu como aliado conveniente, precisa fazer seu mea culpa. Janones jamais foi exemplo de coerência ou integridade. Sua ascensão se deu no terreno pantanoso da demagogia digital, onde a lacração importa mais que a verdade, e o espetáculo se sobrepõe à ética. Leandra Guedes, que enfrenta agora essa tormenta pública, merece respeito e apoio — não só como vítima de um abuso escandaloso, mas como mulher que ocupa um espaço de poder ainda dominado por figuras autoritárias como Janones. É hora de parar de tratar vilões como heróis de ocasião. O Brasil precisa de líderes de verdade, não de oportunistas que usam a bandeira da justiça para esconder suas próprias vergonhas.
Três Ranchos prepara fim de semana especial na Semana Santa com atrações para toda a família
Durante o feriado prolongado da Semana Santa, entre os dias 19 e 21 de abril, o município de Três Ranchos, no sudeste goiano, se prepara para receber moradores e turistas com uma programação diversificada, que reúne esporte, cultura, gastronomia, atividades infantis e, claro, os encantos naturais do Lago Azul — um dos principais cartões-postais da região. Com o objetivo de fortalecer o turismo e valorizar as tradições locais, a cidade transforma seus principais espaços públicos em palcos de celebração. A Prainha do Lago Azul, a Praça do Rosário e o entorno do lago serão os pontos de encontro para quem deseja aproveitar o feriado ao lado da família e dos amigos. Confira os destaques da programação: Sábado, 19 de abril As atividades começam logo pela manhã, às 11h, com som automotivo na orla do Lago Azul, animando banhistas e visitantes. A partir das 13h, o ronco dos motores toma conta da cidade com os treinos livres do GP Três Ranchos de Motocross, que neste ano marca a abertura oficial do Campeonato Goiano da modalidade. As provas oficiais acontecem às 15h. No fim da tarde, a Praça do Rosário recebe o tradicional Ônibus da Alegria, levando diversão gratuita para as crianças. Às 18h, tem início a feira “Vila da Páscoa”, com barracas de artesanato, comidas típicas e um ambiente acolhedor que remete ao espírito pascal. À noite, shows ao vivo garantem a festa até altas horas. Domingo, 20 de abril As emoções seguem com mais uma etapa do GP de Motocross, novamente às 11h, na pista oficial da cidade. No mesmo horário, o som automotivo retorna à Prainha do Lago Azul. Às 17h, Ônibus da Alegria para alegria da criançada. E às 18h, Feira Vila da Páscoa na Praça do Rosário e às 21h, Shows Artísticos. Segunda-Feira, 21 de abril Às 11h, Som automotivo na Prainha do Lago Azul e às 13h, 2º Encontro Náutico “Aspetra” (Lanchas, jet skis e muita energia no coração do Lago Azul. A Semana Santa é um convite à renovação da fé e à celebração da esperança.
Do berro ao chute: Glauber Braga encarna a decadência violenta da esquerda brasileira
Enquanto Posso FalarPor Ricardo Nogueira Em mais um capítulo que escancara o esfacelamento moral da esquerda brasileira, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o relatório que recomenda a perda de mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), acusado de quebra de decoro parlamentar. O motivo? Um ato de pura truculência: o deputado simplesmente chutou o militante Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), em pleno ambiente da Câmara, em abril do ano passado. A agressão, gravíssima por si só, revela o nível de intolerância que permeia certos setores da política nacional — especialmente aqueles representados por partidos radicais como o PSOL, onde o caos é regra, e o respeito, exceção. Glauber, um dos nomes mais barulhentos (e vazios) da esquerda brasileira, mostrou mais uma vez que sua atuação se limita a berros, insultos e agora até agressões físicas. Um homem sem compostura, sem argumentos e, ao que parece, sem limites. A decisão do Conselho de Ética, embora ainda dependa de votação em plenário, é um sinal importante de que a imunidade parlamentar não pode continuar sendo escudo para comportamentos criminosos. Glauber Braga não apenas deve ser cassado: deveria estar respondendo criminalmente por lesão corporal e por atentar contra a integridade de um cidadão dentro da Casa do Povo. Prisão seria o caminho natural para quem trata o Parlamento como um ringue. O episódio também expõe a falência de uma esquerda que, há tempos, deixou de oferecer ideias e passou a oferecer apenas gritos, ofensas e violência. É a face de um movimento que perdeu completamente o rumo e tenta se sustentar à base da polarização e do ódio ideológico. Enquanto isso, o povo brasileiro assiste perplexo a parlamentares que deveriam defender a democracia optando pelo autoritarismo físico. O Brasil precisa de representantes que saibam debater, propor e construir. E não de “deputadinhos” que chutam, gritam e sabotam a ordem institucional. O mínimo que se espera agora é que o plenário da Câmara tenha coragem de fazer justiça: cassar Glauber Braga e dar um basta à cultura de impunidade da qual a extrema esquerda tanto se beneficia. A sociedade brasileira merece mais. Merece decência. E principalmente: segurança contra aqueles que usam o poder para intimidar e agredir.
Gustavo Sebba Apresenta Projeto Visionário para Incentivar Jovens Empreendedores Digitais em Goiás
Goiás – Sempre atento às demandas da sociedade e com um mandato marcado pela atuação propositiva e transformadora, o deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB) apresentou na Assembleia Legislativa de Goiás o Projeto de Lei nº 6222/25, que propõe diretrizes claras e objetivas para incentivar a capacitação, inovação e o apoio a jovens empreendedores digitais, com foco especial em jovens de baixa renda. A proposta é ousada e extremamente necessária. Em tempos em que o mercado digital cresce a passos largos, Sebba aposta na juventude como motor de desenvolvimento econômico e inclusão social. O projeto contempla jovens entre 18 e 29 anos, residentes no estado, e cria condições para que eles possam se inserir e prosperar em áreas como comércio eletrônico, desenvolvimento de aplicativos e softwares, marketing digital, produção de conteúdo e prestação de serviços online. Um dos pontos mais relevantes da proposta é a prioridade concedida a jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica, garantindo que o acesso à inovação e ao empreendedorismo digital não seja privilégio de poucos, mas oportunidade de muitos. “Estamos falando de dar ferramentas, não apenas discursos. De criar caminhos reais para que a juventude goiana seja protagonista da transformação digital no Brasil. É uma política pública voltada à autonomia e à geração de renda com responsabilidade social”, afirma Gustavo Sebba. O projeto está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, sob relatoria do deputado Veter Martins (UB), e já vem sendo elogiado por especialistas do setor e por representantes de movimentos ligados ao empreendedorismo jovem. Gustavo Sebba reforça, com mais esta iniciativa, seu compromisso com a inovação, inclusão e melhoria da qualidade de vida da população, especialmente dos que mais precisam. Seu mandato, já reconhecido por propostas eficazes na saúde, educação e desenvolvimento regional, agora avança também no campo da tecnologia e da transformação digital. Em um cenário político tantas vezes marcado pela omissão, Sebba mostra mais uma vez que é possível legislar com propósito e responsabilidade, apontando caminhos para um Goiás mais justo, moderno e conectado com o futuro.
Vereador Rompe o Silêncio e Escancara a Falência Moral da Gestão Municipal em Goiandira
Goiandira (GO) – A máscara da “boa gestão” em Goiandira começa a cair, e quem escancarou o que muitos já sabiam — mas poucos tinham coragem de dizer — foi o próprio líder do prefeito na Câmara. Durante entrevista concedida na manhã desta terça-feira (09) ao programa Bom Dia Sudeste, apresentado pelo jornalista Ricardo Nogueira, o vereador Pedro Zoinho rompeu o silêncio e expôs, sem rodeios, o caos administrativo e político que domina os bastidores da Prefeitura. Em um gesto de dignidade e responsabilidade com a população, Zoinho deu voz ao sentimento de abandono e frustração que impera entre vereadores, servidores e cidadãos goiandirenses. Ao se afastar publicamente do prefeito e adotar uma postura crítica, o vereador deixou claro que não está disposto a compactuar com uma gestão autoritária, desorganizada e sem compromisso com o interesse público. “Não dá mais pra compactuar com certos erros”, disse o parlamentar — uma frase simples, mas que revela muito sobre o que se passa dentro da administração municipal: decisões unilaterais, falta de diálogo, desprezo pela Câmara e pela transparência, e um governo cada vez mais isolado da realidade da cidade. A atitude de Pedro Zoinho vai além da política: é um ato de coragem moral. Em tempos em que muitos preferem se calar por conveniência ou medo de retaliação, ele decidiu agir, colocando a verdade acima de cargos e favores. O gesto do vereador quebra o silêncio cúmplice que vinha blindando a gestão e abre espaço para que outros também se posicionem. A reação no Paço Municipal foi de absoluto desconforto. E não é para menos: quando até o líder do governo abandona o barco, é porque a embarcação está afundando. A crise, antes abafada nos bastidores, agora está escancarada para toda a população. E diante da omissão, da arrogância e da ineficiência do Executivo, o que resta ao povo é exigir mudanças — antes que os danos se tornem irreversíveis. Goiandira assiste, em tempo real, ao desmoronamento político de uma gestão que perdeu o rumo. E a coragem de Zoinho pode ter sido o estopim de uma virada que já estava madura há tempos.
O Jeitinho do Poder: Justiça Derruba Inelegibilidade de Caiado e Mabel, Apesar de Abuso de Poder
Goiânia — Como já era esperado por muitos, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) decidiu aliviar a barra do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), mesmo diante de indícios claros de abuso de poder político. Por unanimidade, os desembargadores derrubaram parcialmente a decisão da juíza Maria Umbelina Zorzetti, que havia tornado os políticos inelegíveis por 8 anos — uma sentença que, à época, reacendeu a esperança de justiça eleitoral no estado. A ação, movida pela chapa derrotada de Fred Rodrigues (PL), apontava a realização de eventos no Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, como tentativa de manipular o processo eleitoral logo após o primeiro turno. A juíza da 1ª Zona Eleitoral viu ali um abuso de poder claro e direto, com respaldo jurídico no artigo 22 da Lei de Inelegibilidades (LC 64/90), o que levou à cassação da chapa Mabel-Cláudia Lira e à inelegibilidade de Caiado. No entanto, como manda a cartilha dos protegidos do sistema, o poder político falou mais alto. No TRE-GO, os desembargadores seguiram o relator José Mendonça e deram o tradicional “jeitinho”: mantiveram a multa simbólica, mas liberaram a ficha de Caiado e Mabel, lavando as mãos quanto à gravidade do crime eleitoral cometido. O argumento usado para o perdão? Que os eventos no Palácio das Esmeraldas “não comprometeram as eleições municipais”. Uma justificativa frágil e condescendente, que ignora o simbolismo e o peso de ações governamentais em período eleitoral, sobretudo em um estado onde a máquina pública historicamente serve a interesses privados e eleitorais. É o velho roteiro da impunidade: o crime é reconhecido, mas a pena é suavizada ao ponto de se tornar irrelevante. Mais uma vez, a Justiça Eleitoral falha em ser exemplar, mostrando que quem tem poder e influência segue acima da lei. Em Goiás, a lição é clara: o abuso existe, mas se você estiver nos corredores certos, sempre haverá alguém pronto para “dar um jeito”. E assim segue a democracia brasileira — frágil, seletiva e cada vez mais desacreditada.