A recente tentativa do prefeito de Goiandira, Alisson Peixoto, de silenciar o jornalista Ricardo Nogueira é mais um capítulo vergonhoso de uma gestão marcada por escândalos e desrespeito ao dinheiro público. Em uma manobra desesperada para encobrir os problemas de sua administração, que incluem a prisão de um servidor público suspeito de desviar mais de 500 mil reais e um crime cibernético de grande proporção, Alisson recorreu ao presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, pedindo intervenção direta sobre a liberdade de imprensa. O objetivo? Impedir que a verdade sobre os descalabros de sua gestão fosse revelada.
Alisson, que já enfrenta denúncias graves como o abandono do canil municipal e uma série de falhas na administração pública, tentou dar um golpe contra a imprensa, uma das últimas barreiras de resistência contra as práticas irresponsáveis de seu governo. O prefeito, em sua busca por um silêncio cúmplice, almejava usar o poder político para coagir a liberdade de expressão e evitar que os cidadãos tomassem conhecimento da realidade de sua administração.
Para completar o cenário desastroso de sua gestão, Alisson se aliou a um cidadão que, em uma transmissão AO VIVO, afirmou, de maneira escancarada, que é necessário “falar bem do prefeito” para conseguir um “contratinho” da prefeitura. Essa declaração é mais uma prova de que o governo de Alisson Peixoto está imerso em práticas de clientelismo e troca de favores, prejudicando a transparência e a justiça na administração pública. Ao associar-se a esse tipo de comportamento, Alisson confirma o que muitos já desconfiavam: sua gestão é pautada em interesses pessoais e benefícios para aliados, em detrimento do povo de Goiandira.
Felizmente, a tentativa de Alisson de calar os críticos foi frustrada. Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa, demonstrou, com coragem, que o pedido do prefeito era não só inconsistente, mas também absolutamente sem cabimento. “Não há qualquer fundamento para cercear o trabalho da imprensa séria”, afirmou Peixoto, destacando a importância de um jornalismo livre e independente, especialmente quando se trata de questões públicas que envolvem recursos do povo.
Este episódio expõe um problema alarmante que vem crescendo no cenário político: a tentativa de instaurar uma “lei da mordaça”, que visa calar a imprensa e proteger governos e gestores de críticas legítimas. Em um país democrático, é inadmissível que autoridades eleitas pelo povo tentem manipular ou censurar a imprensa para esconder suas falhas. O dinheiro público é sagrado e precisa ser tratado com o máximo de respeito, transparência e responsabilidade. Não se trata apenas de uma questão de ética; é um dever moral e legal de quem ocupa um cargo público.
A gestão de Alisson Peixoto já está marcada por escândalos financeiros, abandono de responsabilidades básicas e uma aliança com práticas imorais como o favorecimento a quem se dispõe a elogiar publicamente sua administração. Pedir para calar o jornalista que denuncia esses atos é, no mínimo, um reflexo de um governo fracassado e sem compromisso com a verdade. A única maneira de construir um governo sério, responsável e transparente é, de fato, assumir as falhas, corrigir os erros e respeitar a imprensa, que exerce um papel vital na fiscalização da gestão pública.
O povo de Goiandira merece mais. Merece um prefeito que, ao invés de tentar silenciar os críticos, preste contas de cada centavo do dinheiro público e busque fazer uma gestão ética, transparente e realmente voltada para o bem da comunidade. Até lá, a imprensa séria continuará sendo a voz daqueles que se opõem ao abuso do poder e à impunidade. E, por mais que tentem calar essa voz, ela seguirá firme, como deve ser, em nome da verdade e da justiça.