Por Ricardo Nogueira
A blindagem acabou. O silêncio cúmplice que por tanto tempo cercou Alexandre de Moraes no poder começa a ruir e a queda está vindo de dentro do próprio sistema. Quem puxou o fio dessa vez foi ninguém menos que Aldo Rebelo, ex-ministro de Estado e uma das vozes mais lúcidas e corajosas do país. O embate entre os dois escancarou algo que muita gente já sussurrava: a democracia brasileira está sendo sequestrada por uma togocracia autoritária, e Moraes se comporta como seu imperador absoluto.
Aldo não se calou. Denunciou a postura autoritária de um magistrado que se arroga o direito de calar adversários, censurar opiniões e ameaçar cidadãos, tudo em nome de uma tal “defesa da democracia” que, na prática, virou escudo para abusos sem precedentes.
O império do medo
Alexandre de Moraes parece ter se habituado ao papel de xerife do Brasil. Com decisões monocráticas, censura prévia, bloqueios de redes sociais e prisões arbitrárias, ele instaurou um clima de medo e intimidação que atinge jornalistas, políticos, influenciadores e cidadãos comuns. Quem discorda é tachado de “antidemocrático” e o tribunal se transforma em tribunal de exceção.
Mas agora, finalmente, o confronto começou. E veio de alguém com coragem para dizer o que milhões pensam, mas poucos ousam dizer: Alexandre de Moraes não é dono do Brasil.
Um ministro que esqueceu a Constituição
A crítica de Aldo Rebelo vai além do pessoal. Ele denuncia uma estrutura de poder que perdeu o pudor constitucional. O STF, que deveria ser o guardião da Carta Magna, hoje é visto como um dos principais instrumentos de perseguição política no país. Moraes, nesse contexto, tornou-se o símbolo de um Judiciário que abandonou o equilíbrio dos poderes e se transformou em protagonista político.
O problema não é a lei, é quem a interpreta com viés ideológico, arrogância e desprezo pelo contraditório.
Hora de reagir
O que está em jogo aqui não é uma briga de egos. É a própria democracia brasileira. Quando juízes passam a se comportar como deuses inquestionáveis, o Estado de Direito morre e o povo se cala por medo. Mas talvez essa era esteja chegando ao fim. Com vozes como a de Aldo Rebelo ecoando com firmeza, a resistência começa a ganhar corpo.
Aqui no Blog do Ricardo Nogueira, não silenciaremos. É preciso denunciar, expor e confrontar esse modelo de autoritarismo judicial que se traveste de justiça. Alexandre de Moraes não é intocável. Não é infalível. E, acima de tudo, não é o dono do país.