Pesquisadores estudam o veneno da aranha-armadeira (Phoneutria), espécie encontrada em Goiás e em outras regiões do Brasil, que pode provocar priapismo — ereção involuntária e prolongada — em casos graves de envenenamento. O sintoma pode durar entre uma e duas horas.
Segundo o Hospital Estadual de Doenças Tropicais (HDT), referência no estado, foram registrados 323 atendimentos por picadas de aranhas em 2024, sendo 58 envolvendo a armadeira. A aranha-marrom liderou os atendimentos, com 115 casos.
As armadeiras costumam se abrigar em bananeiras, sapatos, móveis e entulhos. Além do priapismo, a picada pode causar dor intensa, taquicardia e edema pulmonar. O Ministério da Saúde registrou 23.868 casos de acidentes com a espécie entre 2019 e 2023, com 13 mortes.
A orientação é lavar o local com água e sabão e buscar atendimento médico.