Brasília — A cortina de fumaça está se dissipando, e a verdadeira face do governo Lula volta a aparecer: a da velha corrupção sistêmica. Nesta semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra um dos ministros de Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de envolvimento em um esquema de desvio de emendas parlamentares.
O esquema, segundo a denúncia, movimentou milhões de reais por meio de contratos fraudulentos, superfaturamentos e repasses indevidos envolvendo prefeituras, empresários e operadores políticos — uma engrenagem de corrupção digna dos maiores escândalos da história recente do país.
O episódio é apenas mais um na longa ficha corrida de irregularidades que acompanham os bastidores petistas desde o início dos anos 2000. Assim como no Mensalão, no escândalo da Petrobras, nos desvios bilionários do BNDES e na corrupção nos Correios, paira agora uma suspeita que já não pode mais ser ignorada: Lula não é apenas um observador — pode ser o mentor e comandante máximo dessa organização criminosa disfarçada de governo popular.
A cada novo escândalo, o discurso de combate à desigualdade e de justiça social se esfarela. O que sobra é o velho projeto de poder a qualquer custo, sustentado por esquemas ilícitos, alianças espúrias e o uso da máquina pública como balcão de negócios.
O silêncio do presidente diante da gravidade das denúncias reforça a impressão de que não se trata de um caso isolado, mas de um sistema corrupto, enraizado e chefiado pelo próprio Palácio do Planalto.
A casa começa a cair. E, com ela, desmorona a farsa de um governo que prometeu reconstrução, mas entrega à população apenas mais um capítulo de corrupção, impunidade e traição aos valores republicanos.