Enquanto Posso Falar
Por Ricardo Nogueira
O Brasil está à beira de mais um retrocesso institucional. A prisão de Jair Bolsonaro não é uma questão de justiça, tampouco de punição por crimes concretos. O que estamos presenciando é um jogo orquestrado nos bastidores da política, onde a esquerda utiliza o aparato estatal para eliminar um adversário e consolidar sua hegemonia.
Desde que Bolsonaro deixou o cargo, a perseguição contra ele se intensificou. Investigações surgem a todo momento, acusações são lançadas sem provas concretas e a grande mídia, alinhada ao atual governo, faz questão de alimentar a narrativa de que a prisão é inevitável. Mas inevitável por quê? Por ter cometido um crime real ou por ser um obstáculo ao projeto de poder da esquerda?
A resposta está na manipulação dos fatos. Criam-se acusações frágeis, interpretações distorcidas e uma pressão constante para que a opinião pública aceite como legítima uma prisão que, na realidade, é política. O Brasil está revivendo um cenário que já vimos em outros países latino-americanos, onde líderes conservadores são removidos do cenário político para que o campo progressista avance sem oposição.
E o mais preocupante é que boa parte da população apenas repete discursos prontos, sem entender o que realmente está acontecendo. Manipulados por narrativas ideológicas, muitos se tornaram defensores de um sistema que, no fim das contas, apenas os usa como massa de manobra. O ditado é claro: a ignorância gera comando. E a esquerda sabe muito bem como explorar essa realidade.
A pergunta que devemos nos fazer não é apenas se Bolsonaro será preso, mas sim: quem será o próximo? Hoje, é ele o alvo. Amanhã, qualquer um que ousar desafiar esse esquema de poder pode estar na mira. O Brasil caminha para um futuro sombrio, onde a democracia é usada como fachada para um autoritarismo velado. E, infelizmente, muitos ainda não perceberam isso.