Enquanto Posso Falar
Por Ricardo Nogueira
A militância esquerdista no Brasil atingiu um nível de hipocrisia que desafia qualquer lógica. Defendem rachadinhas quando são praticadas pelos seus aliados, como no caso de André Janones. Aplaudem a “descondenação” de políticos com ficha criminal extensa. Aceitam de bom grado que um chefe de quadrilha ocupe a presidência, desde que seja alguém da sua cartilha ideológica.
A coerência? Nunca existiu. Para essa turma, não importa o crime, não importa a corrupção, não importa a destruição do país—o que importa é manter seu projeto de poder. Manipulam narrativas, relativizam a justiça e, para garantir sua sobrevivência política, trocam a verdade pelo famoso pão com mortadela.
A vergonha não é apenas da classe política, mas daqueles que compactuam com essa farsa. Gritam contra adversários por “rachadinhas” enquanto varrem para debaixo do tapete os esquemas dos seus próprios ídolos. Clamam por “justiça” enquanto celebram decisões vergonhosas que rasgam a Constituição.
A esquerda brasileira perdeu qualquer resquício de moral. Sua militância não luta por ideais, mas por conveniência. E no final, a história sempre mostra: quem troca a verdade pela conveniência acaba escravo da própria mentira.