A Seleção Brasileira sofreu uma dura derrota para a Argentina na noite desta terça-feira, levando 4 a 1 em um jogo que escancarou a fragilidade da equipe e a crise que se instalou na atual campanha das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Jogando no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o Brasil foi completamente dominado pelos hermanos, que não tomaram conhecimento da equipe comandada por Dorival Júnior.
O jogo: um baile argentino
Desde o apito inicial, ficou claro que a Argentina estava muito mais preparada. Com uma marcação alta, intensidade e um meio-campo envolvente, a equipe de Lionel Scaloni não demorou a abrir o placar, com Julián Alvarez marcando o primeiro gol logo aos 3 minutos de jogo.
O Brasil até tentou reagir, mas a falta de organização tática e a apatia dos jogadores tornaram tudo ainda mais difícil. Aos 12 minutos, Enzo Fernández ampliou o placar após jogada trabalhada pelo lado direito. A defesa brasileira assistia, enquanto os argentinos trocavam passes com facilidade.
A Argentina manteve o ritmo e chegou ao terceiro e quarto gol. O Brasil descontou com Matheus Cunha, em uma rara jogada bem construída pelo ataque.
Crise e futebol inexistente
A atuação da Seleção Brasileira foi simplesmente desastrosa. O time parecia sem alma, sem esquema definido e sem qualquer poder de reação. A defesa, desorganizada e lenta, falhou em praticamente todos os gols argentinos. O meio-campo não conseguiu criar jogadas e o ataque foi pouco efetivo, dependendo de lampejos individuais.
Com essa derrota, o Brasil se complica nas Eliminatórias, correndo sério risco de ter que disputar a repescagem. A campanha até aqui é decepcionante, e a falta de um padrão de jogo preocupa. A ausência de um líder em campo e a falta de identidade tática deixam claro que a Seleção está longe de ser uma equipe competitiva.
O que vem pela frente?
Dorival Júnior terá muito trabalho para reorganizar o time. A pressão sobre a CBF aumenta, e a torcida já perde a paciência. O futebol apresentado pelo Brasil nas Eliminatórias está longe do nível esperado de uma equipe pentacampeã mundial. Com a Copa do Mundo se aproximando, o temor de um vexame cresce a cada rodada.
A Seleção Brasileira precisa urgentemente de um choque de realidade. Caso contrário, o sonho do hexa pode se tornar um verdadeiro pesadelo.