Durante anos, Catalão assistiu a um espetáculo de promessas e desperdício de dinheiro público. O ex-prefeito Adib Elias sempre justificou os milhões e milhões gastos com asfalto, dizendo que era um material de alta qualidade, o famoso CBUQ. Um asfalto resistente, duradouro… ou pelo menos era isso que diziam. Mas bastou a primeira chuva para a farsa desmoronar.
Hoje, o que se vê são ruas esburacadas, pavimento deteriorado e um rastro de descaso que Catalão inteira sente na pele. O asfalto, que custou uma fortuna aos cofres públicos, não resistiu, e a promessa de qualidade virou pó – literalmente.
E como esquecer que, a cada novo trecho inaugurado, shows milionários eram promovidos para celebrar o tal “avanço” da cidade? Dinheiro público torrado em grandes festas, enquanto a população acreditava que, desta vez, o serviço tinha sido bem feito. Agora, o que resta é um pavimento falido e ruas que mais parecem um campo minado.
Pior ainda é o silêncio ensurdecedor dos 17 vereadores. Na época, nenhuma cobrança, nenhuma fiscalização. Hoje, a mesma cumplicidade: ninguém questiona, ninguém investiga, ninguém cobra explicações.
E se a memória de alguns é curta, vale lembrar que o asfalto superfaturado já foi alvo de uma operação policial, onde secretários saíram algemados. O motivo? Justamente os contratos suspeitos desse asfalto que agora se desfaz sob nossos pés.
Então, fica a pergunta: quem vai pagar por isso? Quem vai responder pelos milhões jogados no lixo? Ou a cidade seguirá refém da impunidade, vendo a história se repetir enquanto o povo paga – e sofre – pelas suspeitas de falcatruas do passado?