A política de Catalão vive um momento de inércia. De um lado, a prefeitura segue perdida, sem apresentar ações concretas. Do outro, a oposição parece estar em um sono profundo, sem articulação, sem estratégias claras e, acima de tudo, sem se posicionar como alternativa viável para a população.
A pergunta que ecoa é: onde estão os nomes que disputarão as eleições de 2026? Onde está a turma que levantou bandeiras nas últimas eleições municipais? O cenário atual é de desilusão: veículos de comunicação alinhados, aparentemente em busca de garantias financeiras, e políticos de oposição que, mesmo trabalhando, não divulgam suas ações, tornando-se irrelevantes no imaginário popular.
Enquanto isso, a população observa tudo em silêncio, omissa, como se fosse espectadora de um espetáculo que já perdeu a graça. A falta de mobilização popular dá ainda mais espaço para o “bate-cabeça” da situação e para a apatia da oposição.
O atual prefeito Velomar Rios ainda não mostrou a que veio, e a gestão municipal parece sem rumo. Até o secretariado segue incompleto, alimentando a impressão de desorganização e despreparo. Do outro lado, a oposição parece acreditar que pode acordar apenas seis meses antes da eleição e recuperar o tempo perdido, ignorando que a construção de credibilidade exige tempo e trabalho contínuo.
A cidade clama por lideranças, por políticos que saiam da inércia, por movimentos que sacudam essa apatia geral. Até quando, Catalão, vamos assistir a tudo isso sem reação? Como na música: “deixa a vida me levar”, mas até onde? É hora de acordar.
Lembram da frase: “Pior que tá não fica”? Será mesmo…