O Brasil vive hoje sob uma nova forma de autoritarismo, onde a Constituição é interpretada ao bel-prazer de um único homem: Alexandre de Moraes. Disfarçado de guardião da democracia, ele tem concentrado um poder jamais visto no país, transformando o Supremo Tribunal Federal em um tribunal de exceção, onde a lei muda conforme seus interesses.
A liberdade de expressão, um dos pilares da democracia, foi colocada sob tutela. Opinião contrária virou crime, e a censura voltou com força total, travestida de “combate à desinformação”. Jornalistas são perseguidos, cidadãos têm perfis apagados, e qualquer um que ouse desafiar o regime da toga pode ser silenciado ou até preso – sem direito a defesa.
A separação entre os Poderes foi esmagada. O Congresso se acovardou, o Executivo se submete e a Justiça virou um campo de guerra, onde o STF não apenas julga, mas investiga, denuncia e pune sem limites. Quem ousa questionar esse abuso é rapidamente enquadrado como inimigo da democracia, num jogo de inversão de valores onde o verdadeiro autoritarismo se veste de defensor das instituições.
A direita no Brasil não enfrenta um debate político, mas uma perseguição institucionalizada. Enquanto criminosos são soltos, cidadãos comuns são tratados como ameaças apenas por pensarem diferente. O cenário atual é de medo e incerteza – exatamente o que define um regime autoritário.
A pergunta que fica é: até quando? Até quando o Brasil aceitará ser governado por um único homem, sem voto, sem controle, sem limites? Se ninguém frear esse avanço, em breve não haverá mais oposição, mais debate, mais democracia – apenas um país onde pensar diferente será crime.
E enquanto ainda posso dizer isso, esta é minha opinião.