O Crac, tradicionalmente conhecido por ser o time do povo, vive um momento conturbado dentro e fora de campo. Bancado, na visão de muitos, de forma imoral pela Prefeitura de Catalão, o clube ainda não mostrou a que veio nesta temporada. Em duas partidas disputadas, colecionou dois empates e apresentou um futebol sem brilho, longe de empolgar seus torcedores.
A situação não é novidade. Nos últimos dois campeonatos, o Crac foi eliminado de forma precoce, acumulando frustrações e deixando sua fiel torcida cada vez mais desconfiada. Apesar de sua popularidade histórica, a administração do clube tem sido alvo de críticas por misturar interesses políticos e esportivos, comprometendo a credibilidade da instituição.
Além disso, os problemas financeiros são uma constante. Escândalos envolvendo dívidas trabalhistas, ameaças de leilão do estádio Genervino da Fonseca e uma gestão que parece mais preocupada em defender interesses próprios do que o futuro do clube agravam a crise.
Enquanto isso, o torcedor, que já enfrentou tantas decepções, segue carregando a esperança de que o time do Crac consiga ao menos evitar vexames maiores nesta temporada. Afinal, o clube é do povo, mas quem paga a conta emocional, no final das contas, é o torcedor apaixonado.