Mais uma cena vergonhosa no teatro da impunidade nacional. A ex-presidente Dilma Rousseff, que saiu pela porta dos fundos do Palácio do Planalto após protagonizar uma das maiores crises econômicas da nossa história, agora é anistiada politicamente e ainda vai receber indenização com o dinheiro do contribuinte. Sim, você leu certo. O mesmo governo que fala em responsabilidade fiscal e justiça social resolveu premiar mais uma integrante da velha guarda da esquerda.
Dilma, conhecida por sua militância radical nos anos 60 e 70, agora é tratada como mártir pela Comissão de Anistia. A mesma mulher que, à frente do governo, aplicou as pedaladas fiscais, destruiu a confiança internacional no Brasil e afundou milhões de brasileiros na miséria econômica, será indenizada porque foi “vítima do regime militar”. Ora, e as vítimas do governo Dilma? E os desempregados, os empresários quebrados, os brasileiros que viveram a inflação e o caos?
Isso não é justiça. É politicagem pura.
O Judiciário de um lado só
O que mais revolta é perceber que o mesmo Judiciário que se cala diante de tantos escândalos da esquerda parece ter energia de sobra para perseguir quem pensa diferente. Dois pesos, duas medidas. Se fosse um político de direita, seria massacrado. Mas quando se trata da esquerda — especialmente seus símbolos históricos — tudo vira “reparação”, “justiça histórica”, “reconhecimento”. Reconhecimento de quê? De fracasso, irresponsabilidade e incompetência?
A anistia virou uma piada. Um prêmio para quem errou, para quem dividiu o país, para quem apoiou regimes autoritários mundo afora enquanto dizia defender a democracia por aqui.
Uma ofensa ao povo brasileiro
A decisão é um tapa na cara do trabalhador, do aposentado que espera anos por uma revisão de benefício, do servidor que teve salário congelado, do pai de família que paga impostos escorchantes e não vê retorno. Para esse povo, não há anistia. Para esse povo, há apenas cobrança, burocracia e abandono.
O Brasil continua sendo o país onde quem quebra a economia ganha medalha, e quem trabalha é punido.
No Blog do Ricardo Nogueira, não vamos fingir normalidade diante desse absurdo. É preciso denunciar, reagir e expor esse teatro de hipocrisia. Não aceitamos que nossa história seja reescrita por militantes travestidos de juízes e comissões. O Brasil precisa de memória, sim — mas com verdade, não com distorção ideológica.