A Operação Torniquete, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás, acaba de entrar em uma nova fase, e as descobertas não param de surgir. O golpe que já assustava funcionários públicos de Goiandira e Catalão agora se revela ainda maior do que se imaginava.
Novas denúncias surgem após divulgação de imagens
Segundo o delegado Fernando Maciel, responsável pelo caso, a decisão de tornar públicas as fotos do correspondente bancário suspeito de envolvimento no esquema resultou em um efeito imediato: mais vítimas apareceram para denunciar.

“Somente hoje, já ouvimos seis novas vítimas, e ainda há outras agendadas para prestar depoimento”, afirmou o delegado.
Ou seja, o golpe pode ter feito muito mais vítimas do que o inicialmente identificado. Agora, a polícia trabalha para mapear a real extensão dos crimes e garantir que todos os responsáveis sejam punidos.
Como funcionava o esquema?
A investigação aponta que o ex-chefe do setor de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) da Prefeitura de Goiandira teria se associado a um correspondente bancário de Catalão para montar um esquema fraudulento. Os dois usavam cargos de confiança e acesso privilegiado a informações para aplicar golpes contra servidores públicos.
O modus operandi ainda não foi completamente detalhado, mas as primeiras apurações indicam empréstimos fraudulentos, falsificação de documentos e desvio de dinheiro.
Novos inquéritos e responsabilização
Diante do crescente número de denúncias, a Polícia Civil já instaurou um novo inquérito para incluir os depoimentos das novas vítimas e aprofundar a investigação.
O objetivo não é apenas a responsabilização criminal dos envolvidos, mas também buscar meios para que as vítimas possam ser ressarcidas financeiramente.
O que vem pela frente?
A Operação Torniquete, que começou como uma investigação pontual, agora se expande para novos desdobramentos. A polícia acredita que outros nomes podem surgir conforme a apuração avança.