Por Ricardo Nogueira
Tem gente que passa pela história. Tem gente que passa vergonha. E tem Janja.
A autointitulada “socióloga de luxo”, atual primeira-dama do Brasil, parece ter confundido o papel institucional com o de uma influenciadora de Instagram em missão diplomática de perna cruzada. Sem compostura, sem filtro e com muito — mas muito — dinheiro público no salto, Janja se tornou um espetáculo à parte. Ou melhor: um espetáculo constrangedor.
Mais perua que primeira-dama
Enquanto o povo aperta o cinto, Janja gira o mundo em jatinhos oficiais, com figurinos milimetricamente escolhidos, muitas vezes mais caros que o salário mínimo. É o luxo socialista em sua versão mais debochada. Tem quem diga que ela não sabe se comportar como primeira-dama. A verdade é que ela se comporta exatamente como quer: livre, leve e solta… com o dinheiro do povo.
Pula mais que pipoca de festa junina em evento oficial. Dança mais que integrante da Timbalada no Planalto. E, claro, fala mais do que deveria. Ou alguém esqueceu do clássico episódio em que ela quis “participar ativamente do governo”? O problema é que quando Janja participa, o Brasil paga. E paga caro.
Janja: o grito, o salto e a gafe
Se fosse só pelo figurino, vá lá. Mas Janja adora abrir a boca — e é aí que mora o perigo. Quando não está repreendendo seguranças em evento público, está protagonizando gafes diplomáticas, ou tomando para si agendas que não lhe cabem. Tudo em nome de uma “voz feminina” que, no fundo, mais atrapalha do que ajuda.
Na última visita internacional, não se sabia ao certo se era uma comitiva oficial ou um desfile de celebridade. Comportamento institucional? Só se for o da “instituição do ridículo”.
Do salto alto à moral baixa
Janja tenta posar de mulher empoderada, moderna, dona de si. Mas o que entrega, na prática, é arrogância disfarçada de autenticidade. É vaidade em forma de discurso. É estrelismo com crachá funcional. A falta de noção parece ser item de série no figurino da primeira-dama. E se elegância é atitude, Janja segue reprovada com nota vermelha no quesito moral.
Brasil: um palco, Janja: a estrela?
É triste perceber que, em vez de usar sua posição para pautas sérias — como a defesa da mulher, a saúde mental ou a educação —, Janja prefere a passarela do poder. Vive como se o país fosse um palco, e ela, a estrela de um espetáculo mambembe financiado pelo contribuinte. E quando criticada, se vitimiza. A culpa, claro, nunca é dela. É do “machismo”, da “elite”, da “direita” ou de qualquer outro espantalho que possa justificar sua performance desastrosa.
Conclusão: Brasil, merecemos mais
O Brasil já tem problemas demais para lidar com o show particular da primeira-dama. Janja não representa a mulher brasileira — representa apenas a caricatura do poder mal administrado, da futilidade embalada em discurso progressista.
Se Lula é o maestro de um governo desafinado, Janja é o pandeiro fora do ritmo que insiste em aparecer mais do que devia.
Enquanto isso, o povo… bem, o povo continua pagando a conta do espetáculo. Com ingresso caro e sem direito a reembolso.