O primeiro mês de gestão chegou ao fim, e a pergunta que ecoa nas ruas é uma só: cadê o prefeito Velomar?
Depois de um longo suspense para anunciar seu secretariado que, no fim das contas, trouxe apenas o famoso “mais do mesmo”—, a cidade esperava que, ao menos, a administração começasse com trabalho firme e visível. Mas, por enquanto, o que se vê é uma gestão modesta, quase tímida, que ainda não mostrou a que veio.
A promessa era de organização, mas a realidade continua caótica: mato alto, lixo acumulado, buracos espalhados, lâmpadas queimadas e esgoto correndo a céu aberto. O básico, que deveria ser tratado como prioridade, segue abandonado, enquanto a população aguarda respostas e ações concretas.

Diante das críticas crescentes, o prefeito Velomar Rios resolveu aparecer em um vídeo pedindo paciência à população. Mas, convenhamos: paciência é algo que o povo já perdeu faz tempo. O que Catalão esperava dessa vez era um prefeito de verdade, não um coadjuvante como no passado. Velomar tem a oportunidade de provar que pode fazer diferente, mas, até agora, sua gestão parece sem identidade, sem marca e, pior, sem coragem para encarar os problemas de frente.
E é aí que surge a dúvida: por que Velomar Rios não escancara os problemas herdados da gestão anterior? O que o impede de mostrar a real situação da prefeitura? Será medo? Cumplicidade? Ou será que a promessa de mudança era apenas um projeto pessoal para chegar ao poder?
O tempo está passando, e se o prefeito continuar nesse ritmo, logo perceberá que sua estratégia de pedir paciência não funcionará por muito tempo. O povo quer mais do que discursos genéricos e pedidos de calma. Quer ação, transparência e compromisso de verdade. Catalão precisa acordar. E o prefeito também.