Em Ouvidor, o bate-cabeça começou mais cedo do que o esperado. A gestão do prefeito Cebinha, que chegou ao poder embalada por promessas e discursos otimistas, agora enfrenta o descontentamento crescente de uma população cansada de esperar soluções concretas. Mas o descontentamento não é apenas do povo — aliados de primeira hora também começam a dar sinais de impaciência e decepção com a condução da administração. O cobertor curto, que antes aquecia todo mundo, já não consegue mais abrigar a base que sustentava o prefeito.
Um exemplo notável é o empresário e gerador de empregos Daniel do Floresta, que tem usado as redes sociais como palanque para escancarar sua insatisfação com a prefeitura. Durante a campanha eleitoral, o então candidato prometeu mundos e fundos, sabendo que era impossível entregar tudo. No entanto, o encanto parecia funcionar: as pessoas acreditaram. Só que, agora, quem percebe que está sendo deixado de fora não esconde a frustração. O caldo está entornando, e o bafafá tomou as ruas. O descontentamento ecoa em rodas de conversa, grupos de WhatsApp e até em eventos públicos, onde a expressão de insatisfação é cada vez mais difícil de ignorar.

Enquanto isso, o prefeito Cébio Machado segue em sua bolha, fazendo cara de paisagem. Não demonstra nenhuma intenção de se responsabilizar pelo caos que ajudou a construir com promessas vazias. Com um sorriso irônico no rosto, parece dizer: “Estou encrencado com esse povo, mas o que é meu está garantido.” O desdém pelo descontentamento popular é evidente e cruel, refletindo uma postura egoísta e desconectada da realidade que enfrenta a maioria da população.
A administração perdeu o rumo. É um trem descarrilado e sem freio, onde ninguém sabe ao certo quem vai pular fora primeiro e quem terá coragem de confrontar o prefeito. Os conflitos internos crescem, e a disputa por espaço no poder alimenta o caos. Enquanto isso, os serviços públicos continuam precários, as promessas não cumpridas seguem como um peso na memória de quem confiou, e a confiança no prefeito Cebinha derrete como gelo ao sol.
A população está cada vez mais abandonada, lidando com uma administração que parece interessada apenas em garantir o que é conveniente para seus próprios interesses. O cenário é desolador, mas é também um alerta: ou Cebinha muda sua postura e se reconecta com o que realmente importa — o bem-estar coletivo — ou verá seu mandato virar um retrato do fracasso. É hora de a sociedade continuar a cobrar e mostrar que o poder público não pode ser regido por sorrisos falsos e promessas vazias. A paciência acabou.
